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domingo, 10 de fevereiro de 2008

ALEPH - 6 anos de leituras







No próximo dia 15 de março estaremos comemorando 6 anos de grupo literário, o mesmo que reunindo 6 conhecidos (dos quais 4 permanecem) da faculdade e interessados em literatura, em estar juntos aprendendo e comentando sobre o que estão lendo, leram e pretendem ler à parte da própria vida e do viver, esta a grande obra literária da qual somos todos co-autores, concluirá mais uma estapa.
Passamos por crises e indefinições diversas nesse período, contudo, o grupo segue amadurecendo e aprimorando sua dinâmica à medida do possível em sua natureza que não sendo "profissional" ou acadêmica, nem por isso dispensa o compromisso com vigor e dedicação as obras que elege a cada mês para, no mês seguinte, serem discutidas e refletidas.
Já somamos aproximadamente 70 obras lidas até aqui de escritores das mais varias épocas, culturas, gêneros e estilos, embora inicialmente a idéia fosse nos dedicarmos apenas aos escritores clássicos da literatura universal (Ésquilo, Eurípedes, Sófocles, Homero, Ovídio, Virgílio, etc), mas a ampliação do horizonte se mostrou positiva e plenamente enriquecedora.
Os próximos passos e conquistas são apriomorar os recursos oferecidos pelo blog e tão logo seja possível, outra atividades no entorno da convivência com as viagens que fazemos para à medida do possível "in loco", lermos os autores que ali viveram ou retrataram aquele lugar em uma obra além de enriquecer e melhorar a dinâmica com presença entre os integrantes atuais e futuros.

Lembrando que é ALEPH não por sermos místicos ou aficcionados pela cultura judaica, mas apenas leitores e em particular pelo fato de que alguns de nós admiramos Jorge Luís Borges (1899-1986) de quem e onde ("El Aleph") nos inspiramos para dar nome ao grupo. Aliás, esta foi uma das melhores obras que já lemos até aqui.

Acima: diversas representações da letra Aleph - a primeira do alfabeto hebraico e de todos os alfabetos - cercada de simbologia e significados, além da capa da primeiro edição original da obra lançada na Argentina de Borges nos idos da década de 40 do século XX, letra que também representa a eternidade cujo a imagem móvel é o tempo, na forma de um círculo onde o centro está em todas as partes e seus limites em parte alguma.

domingo, 13 de janeiro de 2008

"E o Oscar vai para..."


A trinca de espelhos apresentada pelos contos de Guimarães Rosa, Machado de Assis e Borges leva meu voto de melhor obra do ano! Para não dizer de descrições da vida...

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Meu melhor de 2007!



Caros amigos da leitura:

dentre as leituras que realizei no ano findado,
aliás, meu primeiro ano alephiano, foi a comédia
grega Lisístrata. A par da excelente tradução do
Millôr, que soube manter o humor grego em nosso
idioma, Aristófanes me arrebatou das páginas para
a platéia em boas risadas orgiásticas.

segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Livros lidos em 2007

Aqui a relação das obras eleitas, lidas e debatidas ao longo de 2007:

59º “Como tirar proveito de seus inimigos” de Plutarco
60º “Os espelhos” de Machado de Assis/Guimarães Rosa e Jorge Luís Borges
61º Epistolário: Carta dos integrantes * Encontro de aniversário do 5º ano
62º “Odisséia” de Homero
63º Clarice Lispector Obras de Clarice Lispector
64º
“Elogio da Loucura” de Erasmo de Rotterdam
65º “O eu profundo e os outros eus” de Fernando Pessoa
66º “Macbeth” de William Shakespeare
67º conto “Como andar pelas ruas do Rio de Janeiro” do "Romance negro e outras histórias" de Rubem Fonseca
68º
“Lisístrata – A greve do sexo” de Aristófanes
69º “Os bandoleiros” de Friederich Schiller
70º “Mafalda” de Quino

Em março de 2008, completaremos 6 anos de existência com encontros ininterruptos.

quarta-feira, 14 de março de 2007

Carta aos alephianos

Queridos amigos das linhas

Tivesse eu registrado uma palavra a cada encontro, ainda assim não teria hoje a soma dos mistérios e encantos que me ofertaram. Do estranhamento dos olhares e das idéias, à feliz descoberta dos afetos, é única e grata a presença de cada um, ao seu modo e letra, no grupo e em mim. Pensando no que escrever para vocês, encontrei em Norberto Bobbio a definição do que para mim representam nossos encontros, um espaço “para refletir mais uma vez sobre a variedade de nossos sentimentos em relação à vida no pluriverso de valores contraditórios em que nos movemos e, portanto, sobre a dificuldade de compreender o mundo e, dentro do mundo, a nós mesmos”. Poderia seguir pedindo a outros autores que definissem, por prosa ou poesia, a experiência desse nosso conviver literário, mas como para coisas novas é preciso palavras novas, arrisco-me a capturar pela escrita as marcas deixadas por vocês ao vento da memória.
Inicio por um olímpico personagem, presença tão vívida e surpreendente que a nós mesmos surpreendeu com sugestões inusitadas. Guaraci, sempre disposto a encontrar novos caminhos, se maravilhava diante de autores e livros, não recuando nem mesmo diante de obscuras e difíceis palavras, ao contrário, contradiz Valéry, acreditando que tudo o que existe – em bons livros – passou primeiro pela vida e nela pode ser reencontrado. E não foi sem a doçura dos pés-de-moleque e do bolo de beterrada que nos acompanhou neste caminho. Presenteou-nos com as visitas da Haydée e com sua disposição tranqüila mostrou que mesmo num “suadouro emocional” vale a máxima: “Perhaps love is like a resting place / A shelter from the storm”.
Como não pode deixar de ser todo caminho que se pretenda travessia, é prudente levar sempre um vidrinho com álcool e alfazema, que se faz em casa e serve para espantar mosquito perfumando a pele, que é a alma vestida de tempo deste germânico-mineiro Fernando. Com ele não se aprende só a tirar a dor do corpo que, doido, sobrevive à luta, aprende-se a fazer pão integral com massa amassada por Marina, Arthur, Matias e Lylian. Aprende-se a plantar acerola e esperar 12 anos para que ela dê frutos, assim como a achar estrela no céu e ser feliz na terra. Deus e o demo, se existe, sei não. Existe é homem humano, que reclama de imperialismos e totalitarismos de toda espécie, acredita em animais marinhos semelhantes a polvos e que seus tentáculos sejam honestos... Acredita que da pedra, escondida, sai uma forma, e não se satisfaz com significados comuns, mas os persegue por longos plásticos pretos, num negativo de negra floresta.
Assim como ele, há outra que recolhe as sementes do chão pisado e, esteja no Egito ou em Tiradentes, liga pros filhos para saber se querem pastel de frango ou de carne. Angélica, também apelidada Harmonia, nos lembrou da música com Verônica, dos mitos indígenas com Jalousie, e das nossas viagens ainda irrealizadas. Traduz a vida em Antroposofia e esta, para nós, na poesia de seu jeito simples e de suas observações filo-angélicas. Não gosta de Sônias nem Macabéias, mas sabe encontrar em biografias o sentido das vidas, e com humildade se reconhece tendo sido tanto quanto se pôde ser – humana.
De outra forma é Paulo, tão contido e polido que só se deixa apressar pelas palavras que precisam ser ditas. Leitor refinado, percorre áfricas e brasis, em linhas e pés deslumbrados com tanto mundo. Mundo que, entre esquerda e direita, paira às vezes numa terceira margem. Olha, relembra, deslembra. Fica nas fotos e nos sapatos e o deixa outro, do mesmo que o acompanha. Já não é um, são dois e muitos: o que rubra diante do vinho; o que não resiste a um trocadilho; o que se torna mestre das palavras para submeter-se a elas com novo fôlego; o que não gosta de números e aparelhos eletrônicos, mas empenha-se em ser um bom decifrador de si mesmo.
Há Leonardo, para quem minhas palavras se engasgam e roseiam. Hercúleo, conversa com os olhos e passa a noite num diálogo secular. Entre seus interlocutores: Montaigne, Maquiavel e Borges. Durante um único dia quer ser tudo: no olhar do pássaro é o biólogo; na terra distante o arqueólogo e o antropólogo; nas letras sagradamente escondidas o escritor. Nos intervalos é o que se preocupa se todos chegaram bem em casa e se todas as flores chegarão aos seus respectivos aniversariantes. Rigoroso e de risada larga, quer levar todo mundo em Ibitipoca, contanto que não saia nas fotos. Raramente cede aos temperos e preparos dos amigos, mas se nutre da presença e da lembrança de cada um. E se o Guaraci tiver razão quanto ao divino papel ocupado pelo sal na vida dos amigos, Leonardo o comprovará: usa-o para acompanhar seu prato preferido – o azeite, assim como para estancar o sangue dos machucados.
Há a tranqüilidade e o acanhamento da Rose, que foge de espelhos mas faz o melhor pudim de nozes “deste país”. Nela o gosto pelas palavras simples, que brincam como crianças e como ela própria, quando fala e se faz em sua pedagogia. Ensina a fazer quentão sem álcool e aprende a ler poesia. Graças a ela chegou até nós a Márcia, tão acanhada que quando sem a companhia da Rose, nos deixa a todos desacompanhados. Quando está conosco nos encanta, principalmente quando se rende e nos oferece também suas leituras de mundo que, longe de serem somente contábeis, nos mostram sua discrição e gentileza.
De tantos os nomes e presenças que desde 2002 estiveram conosco, muitas são as lembranças que ficaram: a lista amarela no asfalto de Júlio, que só deixa de ser bela diante da Isabela; o modo de falar da Luciana que sempre me divertiu; o jeito entusiasta do Paulo Henrique que, de tão mineiro, acredita que ainda estamos em Manchester; a simplicidade da Sílvia e sua comida caprichosa; todas as cores da Thaisy, do cabelo à geladeira, em sua casa multicor; a dentista atriz Daniela; a voz de contadora de histórias da Lili e as risadas da Agna; a Érica, eterna contadora de causos nos quais, às vezes, ela própria divertidamente se deixava perder. Inteligente e perspicaz foi “mezclar-se” a outras pessoas. Assim também foi Estevam, nosso aedo-historiador. Cantou-nos em vento e prosa, até retornar à sua Ítaca pernambucana.
Mais recentemente recebemos duas irmãs: Janine que chegou falante e animada. Gosta de fotos e posses, e entre um bolinho e outro, nos oferece sua perspectiva psicanalítica entretecida nos textos. Tamires tem sido uma presença também recente e querida, que pode também ser encontrada nas filas dos supermercados. Junto da imponente figura de Ramses.
A Dani, minha companheira acadêmica, está chegando timidamente. Foi uma das melhores surpresas até aqui, pois não foi preciso repetir o convite. Ao saber dos nossos encontros, imediatamente se preparou para a jornada e está aqui a nos acompanhar.
Ainda pouco conhecidos mas imensamente agradáveis são Fabrício e Laura, cantor e contadora de histórias. Ainda não descobri se é mais prazeroso vê-los no palco ou tê-los à mesa, mas de toda forma espero termos cada vez mais motivos para continuarmos dividindo palavras do mundo e músicas de Minas.
Com todos vocês, há mais ou menos tempo, tive motivos para lembrar e linhas que me ajudaram a tecer os melhores sentidos de cada texto e tão boas descobertas de mim mesma. Para descrever isso não se pode usar somente palavras, mas que estas sejam um rascunho da alegria que encontro na companhia de vocês.

Com carinho,
Cíntia.

terça-feira, 13 de março de 2007

Carta de apresentação

Tenho por preferência reparar passarinho. As flores também me dizem e em verdades floresço: tudo que é feito de céu, verde e silêncio, me abraça - transforma. Também sou feito de admirar vento: suas rotas e encomendas de trazer perfumes, poeira e chuva.
Gostava de inventar que me chamava Carquinho quando criança. Meu nome verdadeiro, Fabrício, era coisa de meus pais. Nisto, me dividia em dois. Um que era, outro que suspeitava ser. Pelos dias de minha infância fui crescendo Carquinho por dentro e Fabrício por fora.
Tive roupas brancas de ir à escola, destas com professores e merenda dentro.
Por diversas vezes usei de imaginar para aprender. Aprendi.
Uma vez ouvi dizer que as nuvens são infinitas. Engenhoso, fiquei numa manhã contando quantas nuvens atravessavam o céu da minha rua. Foram poucas, foram oito. Então conclui que o infinito, é um numero oito que cabe dentro de uma manhã e passa por cima da casa da gente.
Realidade é aquilo que eu invento. Pra saber basta imaginar que o resto se ajeita com o tempo.
E o que resta para um menino que cresceu à beira de um riacho vagabundo? Eu respondo: o mundo! Resta o mundo. E se um mundo for pouco, invento outro mundo. Um para ser noite, um para nascer dia. Para esconder um dentro do outro. Pra ficar de reserva caso o primeiro mundo fure. Para ser feliz duas vezes.
Foi carquinho quem de mim campeou o mundo em rios e histórias pelos descaminhos da roça ao verbo.
E foi nessa bola azul desajeitada em mundo que alinhavei o meu destino em preto e branco com versos de viola. Navegando avessos. Indo além.

Fabrício Conde.

domingo, 25 de fevereiro de 2007

Ano V - Celebração epistolar






Na comemoração do V ano do grupo Aleph, teremos como expressão literária a redação de uma carta redigida por cada um de seus integrantes fazendo na mesma, uma breve referência aos integrantes e/ou ao grupo.
Tal gênero epistolar foi lido por nós no mês de dezembro, quando das cartas trocadas entre Aberlado e Heloísa (http://www.beatrix.pro.br/cultobsc/heloidecem.htm) e também é encontrado nas obras de muitos escritores de todas as épocas, culturas e gêneros como no caso da literatura brasileira de Machado de Assis (http://www.cce.ufsc.br/~nupill/literatura/BT4922152.html).
Nosso encontro para a celebração epistolar dos 5 anos do grupo, será no dia 10 de março.

domingo, 18 de fevereiro de 2007

Château Abrão


Dos diversos lugares onde realizamos os encontros, certamente é o Château Abrão um dos que mais apreciamos, junto dos nossos "convidados" ou integrantes-visitantes como Haydée e Lylian.
Na foto, um registro in locus onde estão da esquerda para direita Lylian, Haydée, Guaraci, Júlio, Cíntia, Fernando, Taisy, Paulo, Rosemery e Angélica.

sábado, 17 de fevereiro de 2007

CRITÉRIOS - Para indicação de obras

1º SINOPSE
Conhecimento prévio da obra a ser indicada.

2° RELEVÂNCIA
Que a obra seja de relevância em sua área, gênero, época, história, cultura, sociedade ou contexto do grupo, momento ou oportunidade.

3º ACESSIBILIDADE
Verificar a acessibilidade da mesma e se constam edições novas ou antigas, traduzida, editoras em livrarias, bibliotecas (públicas ou particulares) e sebos.

4º CONTEXTO
Considerar a situação em que o grupo se encontra quanto às últimas obras lidas, verificando se a indicação não será repetitiva em nenhum dos aspectos anteriormene citados no 2º critério.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

CRITÉRIOS - Integrantes

Para integrar o grupo de leituras - Aleph - se faz necessário observar e seguir os seguintes critérios e requisitos:

1) Ser convidado por um de seus integrantes.
2) Ser assíduo ou se comprometer com a maior frequência possível nos 12 encontros ao longo do ano.
3) Ler as obras indicadas.
4) Participar e interagir das atividades do grupo.
5) Compartilhar os dados pessoais para contato do grupo e entre seus integrantes.
6) Compartilhar de informações, recursos e conteúdos de interesse e da proposta do grupo.
7) Comunicar previamente ao grupo quaisquer decisões pessoais que ao mesmo afetem como saída, licença, ausência, convite de terceiros (para potencial integração ou não) além do acesso a ele ou de suas partes como o blog, informações com os dados pessoais dos integrantes, etc.

Observação: em caso de ausência por 3 meses sem - nenhuma comunicação - ao grupo feita pessoalmente ou por qualquer outro meio, será entendido como desligamento e haverá abertura de vaga para outro interessado.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Encontros - Roteiro

Os encontros basicamente tem o seguinte roteiro:

1) Apresentação de novos integrantes ou visitantes.
2) Discussão da obra eleita no encontro anterior (geralmente iniciada pelo autor da indicação).
3) Finalizações, conclusões e considerações sobre a obra.
4) Indicações da próxima obra.
5) Eleição.
6) Definição da data, local e hora do próximo encontro.
7) Tertúlias literárias (contatos, troca de informações, matérias e materiais, notícias, etc).

Nas próximas postagens, considerações sobre cada um desses passos no procedimento e dinâmica do grupo.

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

Comemoração do Ano III


Registro da comemoração do 3º ano do grupo em 2005.
Da esquerda para a direita estão Lylian, Angélica, Paulo, Fernando, Júlio, Taisy, Guaraci e Cíntia.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Ano V - Obras

2006

47º (janeiro) “A Dignidade do homem” de Giovanni Pico Della Mirândola
48º (fevereiro) “O Gosto” de Montesquieu
49º (março) Intervenção no final de obra lida a critério pessoal dos integrantes
50º (abril) “O Povo brasileiro” de Darcy Ribeiro
51º (maio) “O Retrato de Dorian Gray” de Oscar Wilde
52º (junho) Manoel de Barros Obras de Manoel Barros
53º (julho) “Como me tornei estúpido” de Martin Page
54º (agosto) “Morte e vida Severina” de João Cabral de Melo Neto
55º (setembro) Mário Quintana obras de - de Mário Quintana
56º (outubro) “Vigiar e punir” de Michel Foucault
57º (novembro) “Hai-kais” de Millôr Fernandes
58º (dezembro) “Abelardo e Heloísa” Correspondência de Abelardo e Heloísa

terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

Ano IV - Obras

2005

34º (janeiro) “Grande Sertão: Veredas” de João Guimarães Rosa
35º (fevereiro) “Raízes do Brasil” de Sérgio Buarque de Holanda
36º (março) Escritos e produção dos integrantes
37º (abril) “Madame Bovary” de Gustave Flaubert
39º (maio) “O Cavaleiro inexistente” de Ítalo Calvino
40º (junho) “Entre quatro paredes” de Jean-Paul Sartre
41º (julho) “Memórias póstumas de Brás Cubas” de Machado de Assis
42º (agosto) “A Morte como metáfora” de Susan Sontag
43º (setembro) Ferreira Gullar - Obras de Ferreira Gullar
44º (outubro) “A Idade do serrote” de Murilo Mendes
45º (novembro) “Filebo” de Platão
46º (dezembro) “Dom Quixote de La Mancha” de Miguel de Cervantes

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Ano III - Obras

2004

22° (janeiro) “Fábulas” de Esopo
23° (fevereiro) “O Conto da ilha desconhecida” de José Saramago
24° (março) “Fausto” de Johann Wolfgang Göethe
25° (abril) “No caminho de Swann” de Marcel Proust
26º (maio) “Sidarta” de Hermann Hesse
27° (junho) “Encontro marcado” de Fernando Sabino
28° (julho) “Noites brancas” de Fiódor Dostoiévski
29º (agosto) “Ilíada” de Homero
30º (setembro) “Ilíada” de Homero
31º (outubro) “O Príncipe” de Nicolau Maquiavel
32º (novembro) “O Homem na multidão” de Edgar Allan Poe
33º (dezembro) “Grande Sertão: Veredas” de João Guimarães Rosa

domingo, 4 de fevereiro de 2007

Ano II - Obras

2003


10º (janeiro) “O Prazer do texto” de Roland Barthes
11º (fevereiro) “Além do bem e do mal” de Friedrich Nietzsche
12º (março) “Crime e castigo” I de Fiórdor Dostoiévski
13º (abril) “Crime e castigo” II de Fiórdor Dostoiévski
14º (maio) “O Aleph” de Jorge Luís Borges
15º (junho) “A Metamorfose” de Franz Kafka
16º (julho) “O Livro de Jó” da Bíblia – Antigo Testamento
17º (agosto) “O Velho e o mar” de Ernest Hemingway
18º (setembro) “Morte em Veneza” de Thomas Mann
19º (outubro) “Fédon” de Platão
20° (novembro) Gabriel García-Márquez obras de Gabriel García-Márquez
21° (dezembro) “Rua de mão única” de Walter Benjamim

sábado, 3 de fevereiro de 2007

Ano I - Obras

2002

2 de março
– Encontro inicial para apresentação dos integrantes e definições de estrutura, critérios e dinâmica do grupo.

1º (abril) “Outras estórias” - conto: “A menina de lá” de João Guimarães Rosa
2º (maio) “Ensaio sobre a cegueira” de José Saramago
3º (junho) “A Hora da estrela” de Clarice Lispector
4º (julho) “Manuscritos de Felipa” de Adélia Prado
5º (agosto) “A Revolução dos bichos” de George Orwell
6º (setembro) “O Alienista” de Machado de Assis
7º (outubro) “As Flores do mal” de Charles Baudelaire
8º (novembro) “O Pequeno príncipe” de Antoine Saint-Exupéry
9° (dezembro) “A Divina comédia” de Dante Alighieri

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

Viajores


Aqui estão alguns dos integrantes do Aleph & família na primeira viagem em 3 de agosto de 2003 ao Parque estadual de Ibitipoca, MG.
Na primeira fila da esquerda para a direita estão Lylian, Cíntia, Patrícia, Paulo Henrique, Fernando e Leonardo.
Na segunda Daniela, Sílvia, Angélica, Mariana e Paulo.
No "cume" desse monte-de-gente o "gigante" Arthur.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

Significados


Significados

Comprava dicionários para compreender-me
como se colhesse os fios de uma rede.
Entre as palavras, no entanto,
a vida vazava como invisível água
enquanto me aumentava a sede.

Affonso Romano de Sant'Anna


E desta sede imensa que, entre livros e sentidos, se descobriram amigos. Há cinco anos, quando alguns de nós se encontrava pela primeira vez, a sensação era de certa dúvida: Como tornar possível algo tão pessoal, quase indizível como o prazer da leitura, público e compartilhado? Diante dessa relação tão particular, estabeleceram-se outras, relações de amizade, aprendizado e claro, com muitas risadas. De Barthes a Manuel de Barros, passando por Sérgio Buarque de Holanda e Dante nos arriscamos a produzir: escrever, pintar, experimentar. E a cada encontro a sede não se aplacava, mas do dicionário para a vida, renovava as águas na presença de vozes e silêncios inesperados.
Dividimos mundos e gostos, filosofias e experiências que nos multiplicaram e recriaram a cada novo autor. Arrastamos a poeira das palavras e encontramos debaixo de cada nome um mapa, indicando caminhos e significados, tão múltiplos quanto pode ser cada descoberta. E em cada uma delas, o significado da partilha.

domingo, 21 de janeiro de 2007

O início




Já de algum tempo entre uma conversa e outra junto de amigos, pensávamos em reunir grupo de interessados (independente da área de formação ou mesmo de uma além da idade, ideologia, gênero, raça, etc.) em literatura para mensalmente discutirmos obras da mesma (inicialmente só as clássicas da literatura universal).



Assim foi que em março de 2002, Angélica (Medicina e Filosofia), Cíntia (Psicologia), Paulo (Letras), Leonardo (Filosofia), Maikel (Filosofia), Heliane (Letras) e Sílvia (Filosofia) se reuniram para efetivar a proposta.


No mês seguinte em abril de 2002, lemos apenas o conto "A menina de lá" de João Guimarães Rosa (http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Guimar%C3%A3es_Rosa) do livro "Primeiras Estórias", ed. Nova Fronteira, iniciando em caráter experimental o projeto e contando já no segundo encontro com um novo integrante que se faria participativo e dos mais presentes no grupo: Fernando (Medicina e Artes).

Ele a convite de Angélica, seriam a dupla médica-antroposófica que até hoje são junto de Guaraci (Engenharia) que chegou a convite de Paulo, das presenças ativas mais interessantes...
Nesse primeiro ano (sempre mediante convite de um dos integrantes) tivemos baixas com entradas e saídas súbitas, algumas presenças irregulares e flutuantes... foi um período de muitas experimentações na "química afetiva" entre os integrantes tanto quanto na partilha das obras já então não mais restritas aos clássicos, mas nem por isso menos enriquecedoras e oportunas.
E foi assim que começamos.
Embora cada novo encontro seja um tipo de outro início, sempre um recomeço.