domingo, 10 de fevereiro de 2008

ALEPH - 6 anos de leituras







No próximo dia 15 de março estaremos comemorando 6 anos de grupo literário, o mesmo que reunindo 6 conhecidos (dos quais 4 permanecem) da faculdade e interessados em literatura, em estar juntos aprendendo e comentando sobre o que estão lendo, leram e pretendem ler à parte da própria vida e do viver, esta a grande obra literária da qual somos todos co-autores, concluirá mais uma estapa.
Passamos por crises e indefinições diversas nesse período, contudo, o grupo segue amadurecendo e aprimorando sua dinâmica à medida do possível em sua natureza que não sendo "profissional" ou acadêmica, nem por isso dispensa o compromisso com vigor e dedicação as obras que elege a cada mês para, no mês seguinte, serem discutidas e refletidas.
Já somamos aproximadamente 70 obras lidas até aqui de escritores das mais varias épocas, culturas, gêneros e estilos, embora inicialmente a idéia fosse nos dedicarmos apenas aos escritores clássicos da literatura universal (Ésquilo, Eurípedes, Sófocles, Homero, Ovídio, Virgílio, etc), mas a ampliação do horizonte se mostrou positiva e plenamente enriquecedora.
Os próximos passos e conquistas são apriomorar os recursos oferecidos pelo blog e tão logo seja possível, outra atividades no entorno da convivência com as viagens que fazemos para à medida do possível "in loco", lermos os autores que ali viveram ou retrataram aquele lugar em uma obra além de enriquecer e melhorar a dinâmica com presença entre os integrantes atuais e futuros.

Lembrando que é ALEPH não por sermos místicos ou aficcionados pela cultura judaica, mas apenas leitores e em particular pelo fato de que alguns de nós admiramos Jorge Luís Borges (1899-1986) de quem e onde ("El Aleph") nos inspiramos para dar nome ao grupo. Aliás, esta foi uma das melhores obras que já lemos até aqui.

Acima: diversas representações da letra Aleph - a primeira do alfabeto hebraico e de todos os alfabetos - cercada de simbologia e significados, além da capa da primeiro edição original da obra lançada na Argentina de Borges nos idos da década de 40 do século XX, letra que também representa a eternidade cujo a imagem móvel é o tempo, na forma de um círculo onde o centro está em todas as partes e seus limites em parte alguma.

Um comentário:

Anônimo disse...

caramba, que eu achei demais essa iniciativa! parabéns, saibam que o que vocês fazem é um incentivo à evolução da humanidade! saudações de paz e boa sorte de Alexandre - Sete Lagoas - MG