sexta-feira, 16 de julho de 2010

O jardim dos caminhos que se bifurcam



Jorge Luís Borges, o mais aclamado escritor da literatura argentina, nasceu a 24 de agosto de 1899, em Buenos Aires, e morreu a 14 de junho de 1986, em Genebra. Com obras que vão desde A história universal da infâmia, passando por Ficções e por Aleph, até O livro de areia, só pra citar algumas de suas grandes obras, em Borges nunca se sabe onde termina o real e começa a fantasia, ou onde acaba esta e inicia aquele. Possivelmente o escritor argentino foi um sonho que queria nos sonhar ou sonhar toda humanidade e suas inúmeras memórias e tradições, enfim, o caleidoscópio que se abriu ao metafísico para explorar inesgotavelmente uma das mais labirínticas experiências humanas: a arte de narrar a si mesma. Portanto, o que não falta em Borges é o infinito... Como parte deste, o próximo conto a ser lido pelo grupo, "O jardim dos caminhos que se bifurcam", encerra a primeira parte de sua obra máxima Ficções; pode-se dizer, é um conto policial, cheio de enigmas, mistérios e lacunas, bifurcando, assim, em várias possibilidades de leitura... Querem mais? Leiam-no!

Um comentário:

Priscilla Marfori... disse...

Gostei do jeito como Borges escreve, pois mistura a realidade com a fantasia, isso me atrai, cada autor consegue deixar suas obras bem pessoais, pois nunca se separa totalmente o eu - lírico do eu - real, as idéias saem de uma só cabeça, penso que em muitas de suas obras, talvez tudo o que queriam viver, transportam para um mundo onde podem controlar; o livro! É fascinante ler as pessoas, não só conhecer as histórias, como o integro de quem as escreve, saber que o real e o imaginário, não estão tão distantes assim, vivem juntos em nosso âmago e se transformam na nossa realidade, quando cada um lê o que escrevemos, passam a fazer parte do nosso mundo! Talvez Borges pense assim, a literatura, os escritores, os leitores, todos fazem parte de mais do que escrever, ler e passar informação... Fazem parte da mesma história! E quanto mais fantasia melhor, o mundo já é tão real, nos agrada um pouco de magia!Viva Borges! Viva a Literatura!