A obra da escritora Rachel Jardim será a leitura deste início da primavera do grupo Aleph. trata-se de um texto memorialístico, com
uma escrita fluida de uma autora juizforana que, prestes a completar 40
anos, no início dos anos 70, descreve os tempos de sua infância e
adolescência, em Juiz de Fora.
A obra é uma das maiores referências da
autora mineira, sendo um retrato dos costumes sociais de sua família e
época. E como ela mesma revela no subtítulo: é um enlace entre a ficção,
onde se acentuam os aspectos imaginativos de seu texto, e a realidade,
em que se encontram as lembranças que afloram de sua memória sobre os
anos 40 vividos nas cidades de Juiz de Fora e Guaratinguetá, a Guará da
sua adolescência.
A obra traz também a perspectiva existencialista de
quem enfrenta a inexorabilidade do tempo, buscando ressignifcar a
própria vida, além de deixar transparecer partes da história de JF até a
1ª metade do século passado.
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