quarta-feira, 16 de setembro de 2009

O tempo na Filosofia

Na Filosofia o - tempo - é objeto de ampla reflexão nos variados aspectos e escolas que, desde a Antigüidade, ocuparam-se das reflexões como os diversos filósofos em todos os períodos do tempo. Se na Antiguidade boa parte dos Pré-socráticos, passando Platão (427-347 a. C.) e Aristóteles (384-322 a. C.) fizeram dele constantes investigações, na Idade Média Santo Agostinho (354-430) foi dos mais significativos que o pensaram, tendo dedicado todo o livro XI com 31 itens das suas "Confissões" (397/398) a ele, onde se destacam "O tempo não pode medir a eternidade" (11), "O que é o tempo?" (14), "As três divisões do tempo" (15) e "Pode-se medir o tempo" (16). Na "Summa Theológica" (1272) de Tomás de Aquino (1225-1274) também é retratado com relevância ora mais, ora menos central, mas sempre presente assim como outras importantes questões do período, variando no tempo, mas nunca fora dele. Na história da filosofia é imprescindível a contribuição de Immanuel Kant (1724-1804) e de sua "Crítica da razão pura" (1781) entre outros pensadores. Mais adiante o tempo, é retratado em seus aspectos mais específicos como na idéia de - duração - em Henri Bergson (1859-1941) vide "Duração e simultaneidade" (1922). Na contemporaneidade, a obra filosófica considerada a mais importante do século XX é "Ser e tempo" (1927) do filósofo alemão Martin Heidegger (1889-1976). Nela com particular destaque a partir do título, onde a dimensão temporal é a própria e a mesma constitutiva do ser, que o é e se torna no mesmo tempo na diversa temporalidade que compõe a história humana entre a cultura que ela cria (e o tempo em suas formas múltiplas com os relógios, calendários, cronômetros, etc) e, a natureza onde foi criada (com a eternidade).

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