Na
Filosofia o -
tempo - é objeto de ampla reflexão nos variados aspectos e escolas que, desde a Antigüidade, ocuparam-se das reflexões como os diversos filósofos em todos os períodos do tempo. Se na Antiguidade boa parte dos
Pré-socráticos, passando
Platão (427-347 a. C.) e
Aristóteles (384-322 a. C.) fizeram dele constantes investigações, na Idade Média
Santo Agostinho (354-430) foi dos mais significativos que o pensaram, tendo dedicado todo o livro XI com 31 itens das suas "
Confissões" (397/398) a ele, onde se destacam "
O tempo não pode medir a eternidade" (11), "
O que é o tempo?" (14), "
As três divisões do tempo" (15) e "
Pode-se medir o tempo" (16). Na "
Summa Theológica" (1272) de
Tomás de Aquino (1225-1274) também é retratado com relevância ora mais, ora menos central, mas sempre presente assim como outras importantes questões do período, variando no tempo, mas nunca fora dele. Na história da filosofia é imprescindível a contribuição de
Immanuel Kant (1724-1804) e de sua "
Crítica da razão pura" (1781) entre outros pensadores. Mais adiante o tempo, é retratado em seus aspectos mais específicos como na idéia de - duração - em
Henri Bergson (1859-1941) vide "
Duração e simultaneidade" (1922). Na contemporaneidade, a obra filosófica considerada a mais importante do século XX é "
Ser e tempo" (1927) do filósofo alemão
Martin Heidegger (1889-1976). Nela com particular destaque a partir do título, onde a dimensão temporal é a própria e a mesma constitutiva do ser, que o é e se torna no mesmo tempo na diversa temporalidade que compõe a história humana entre a cultura que ela cria (e o tempo em suas formas múltiplas com os relógios, calendários, cronômetros, etc) e, a natureza onde foi criada (com a eternidade).
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