Está em curso um projeto de lei no Congresso em Brasília propondo cotas para a programação nacional nos canais pagos da tv por assinatura, discussão essa que rende polêmicas suscitando algumas reflexões, pois se tal idéia pressupõe um intervenção que obriga empresas a comprarem produtos que por sua vez serão repassados por um dada imposição (indiferente portanto à vontade e escolha dos consumidores telespectadores - argumento da ABTA - Associação Brasileira de Tv por Assinatura) por outro lado, há de se pensar se os consumidores dessas empresas gozam realmente do direito de escolher o que assistem, já pagando pelo o quê não querem como as insistentes reprises de filmes e programas nos pacotes inflexíveis que são oferecidos com canais que não interessam ao consumidor, além daqueles que possuem intervalos comerciais que deveriam ser restritos aos canais abertos entre outras questões impostas não pelo projeto que poderá ou não ser aprovado, mas já praticadas pelas empresas atuantes no mercado.
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