Sobre Schiller:
Johann Christoph Friedrich von Schiller (10 de Novembro de 1759 em Marbach am Neckar - 9 de Maio de 1805 em Weimar), mais conhecido como Friedrich Schiller, foi um poeta, dramaturgo, filósofo e historiador alemão, que juntamente com Goethe foi um dos líderes do movimento literário romântico alemão Sturm und Drang (Tempestade e ímpeto).
Fonte: Wikipédia.
Também sobre Schiller encontramos o trecho:
“Influenciado por Shaftesbury, por Leibniz e, sobretudo, por kant, sustentou em suas reflexões morais e estéticas a doutrina que, sem negar a validade universal e absoluta do imperativo moral, procura integrar a ele o conteúdo sensível dado nas tendências naturais. Situado o homem entre a necessidade da \natureza e a liberdade da vontade, sua missão é, segundos Schiller, submeter a Natureza sem sacrificá-la, fazer da moralidade no homem uma segunda natureza arraigada em sua sensibilidade. Schiller vê no estado estético o estado mais valiosos, mas o estético s não consiste simplesmente numa possibilidade intermediária entre a necessidade e a liberdade numa atenuação do rigorismo da lei moral pela liberdade inerente às formas da beleza; o estético é a condição do sensível e do moral. Dissolver o moral no sensível significaria destruir o fundamento da moralidade; querer submeter incondicionalmente o sensível ao moral equivaleria a negar a realidade concreta da tendência sensível; acentuar a oposição entre ambos representaria deixar sem solução o problema. Assim, pois, é necessário considerar o estado estético como um fundamento comum, como a possibilidade de uma conciliação que não exclui os contrários e que faz do homem um ser perfeito que converte o sensível e o limitado em infinito e eterno. Por isso o ideal do homem é o jogo (VER), em que o sensível é conformado pela legalidade dimanante da consciência; na atividade estética chega à culminação a harmonia do homem e da humanidade” (FERRATER MORA, José. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Loyola, 2001. p. 2610-11)
Sobre Tempestade e Ímpeto:
Sturm und Drang (em português: tempestade e ímpeto ou alternativamente tempestade e paixão) foi um movimento literário romântico alemão que atingiu o seu auge entre a década de 60 e a década de 90 do século XVIII e que abominava o "desencanto" que o iluminismo do século XVIII trouxera ao mundo cultural europeu. O iluminismo enfatizava a ciência, o racionalismo, a tecnologia e o progresso. Os românticos alemães preferem exaltar a natureza e o sentimento. O iluminismo trouxera a descrença na Igreja e a secularização. Como na fórmula de Kant: "Sapere Aude" - Pensa pela tua cabeça ou, mais propriamente, "ousa saber". O Romantismo, em contrapartida (mesmo em reacção) valoriza a religião, toda espécie de crenças populares, mitologias gregas, germânicas, nórdicas, bruxarias. Goethe e Schiller foram os líderes mais proeminentes deste movimento, que teria uma enorme influência em todos os sectores culturais na Alemanha.
Este movimento faz a apologia do génio, da liberdade individual sem limites e do amor impetuoso. Dá-se a primazia ao sentimento face à razão. Fonte: Wikipédia.
Da obra "Os Bandoleiros", retirada de http://www.lpm.com.br/lpm-po236.htm, página mantida pela editora L&PM.
Schiller nasceu no ano de 1759 na cidade de Marbach, sul da Alemanha, e faleceu em 1805, em Weimar. Começou a escrever Os bandoleiros, sua peça de estréia, provavelmente no ano de 1777, quando ainda não havia completado 18 anos, e publicou-a em meados de 1781, em edição própria e anônima.
Motivada por um conto de Christian Daniel Schubart, intitulado “Por uma história do coração humano” – uma variação da parábola do filho pródigo –, a peça é marcada pela influência do Sturm und Drang (movimento romântico alemão, também conhecido por titanismo) e pontilhada de referências às tragédias de Shakespeare, à obra do jovem Goethe, aos poemas de Klopstock e a vários escritores clássicos. Juntando seus conhecimentos a respeito do pietismo, da mitologia grega, da Bíblia e da medicina, Schiller deu à luz uma obra selvagem, drástica e – em certo sentido e em algumas passagens – paradoxal, mas cheia de dinamismo, vigor e ímpeto.
A força da peça foi tão grande, seu impacto tão intenso, característico e subjetivo, que a imagem de Schiller ficou para sempre ligada à imagem de sua primeira obra. Embora tenha professado o classicismo de Weimar – junto com Goethe, na fase tardia de sua obra –, Schiller seria sempre lembrado pelo fulgor juvenil e titânico d’Os bandoleiros, pela fúria selvagem, pelo ímpeto e pelo desespero de suas primeiras páginas.
Um comentário:
Boa Pitt!
Os trechos estão de acordo e pertinentes, mas achei que a foto ficou grande mais!
Um abraço!
Leonardo
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